Muitas são as faces da Grande mãe que sofrem a incompreensão do patriarcado, mas nenhuma desprendeu tanto os seus ataques como deusa negra,mais do que uma manifestação de fé, ela é ferramenta que transforma nossa sombra em estrutura de poder.
Está manifesta no mistério incompreendido, que nos lança a própria escuridão toda vez que tentamos tocá-lo.
É a sua face negra, que nos acolhe quando habitamos a noite escura da alma, e em seu colo Ela lambe nossas feridas, quando com nossos corações aflitos, muitas vezes não a reconhecemos, a renegamos, seguimos o instinto da revolta e como animais feridos, atacamos. Fechamos os olhos para o mundo que não se manifesta fisicamente, é então que ela comprova: Mesmo desta forma seguimos sua trilha; na intensa noite ela se esconde e chama-se de o breu sem fim, a ouroborus, a vida que putrifica pra transformar e renascer, é ela que negligenciada e incontavelmente proíba, foi escarnecida e recriada pelo pendão da cristandade , e ainda assim sobreviveu aos ataques dos próprios filhos.
Ela nos acompanha pelos ritos de passagens, nos dias de prova, no último dia da labuta já exausta. Está no surto de revindicação do Poder pessoal onde que quando se manifesta gera espanto, a Grande Mãe Negra, é o desconhecido e intocável que emerge sozinho;o subconsciente.
É da escuridão profunda que surge a luz da vida juntamente com a resolução dos mistérios, e é por isso que mais uma vez no minguar da Lua me entrego em fé perfeita à floresta negra e absoluta da Grande mãe.
Reveindicando mais uma vez em seu nome, a sua sacralidade.
Moara Steinke
Está manifesta no mistério incompreendido, que nos lança a própria escuridão toda vez que tentamos tocá-lo.
É a sua face negra, que nos acolhe quando habitamos a noite escura da alma, e em seu colo Ela lambe nossas feridas, quando com nossos corações aflitos, muitas vezes não a reconhecemos, a renegamos, seguimos o instinto da revolta e como animais feridos, atacamos. Fechamos os olhos para o mundo que não se manifesta fisicamente, é então que ela comprova: Mesmo desta forma seguimos sua trilha; na intensa noite ela se esconde e chama-se de o breu sem fim, a ouroborus, a vida que putrifica pra transformar e renascer, é ela que negligenciada e incontavelmente proíba, foi escarnecida e recriada pelo pendão da cristandade , e ainda assim sobreviveu aos ataques dos próprios filhos.
Ela nos acompanha pelos ritos de passagens, nos dias de prova, no último dia da labuta já exausta. Está no surto de revindicação do Poder pessoal onde que quando se manifesta gera espanto, a Grande Mãe Negra, é o desconhecido e intocável que emerge sozinho;o subconsciente.
É da escuridão profunda que surge a luz da vida juntamente com a resolução dos mistérios, e é por isso que mais uma vez no minguar da Lua me entrego em fé perfeita à floresta negra e absoluta da Grande mãe.
Reveindicando mais uma vez em seu nome, a sua sacralidade.
Moara Steinke