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sexta-feira, 9 de julho de 2010

O Fragmento de um Todo


Talvez nem todos possam compreender a minha passionalidade pela vida e pelos seres humanos,contudo cheguei a conclusão de que não há como ter êxito em fazer alguém lhe compreender se esta pessoa não quer;evitar discussões desta base tem se tornado realmente atraente para minha forma de analisar a vida, e como devo-me colocar diante dos desafios que insistem em atravessar minha jornada;Entretanto, nem o mais cruel dos realismos é capaz de tirar a fé que eu designo ao caminho que consagrei esta existência.
Apesar, da pouca idade que me é incumbida neste plano, dificultar  muito as escolhas que devo apontar nesta curta existência,a sensação que corrói o meu espírito provém da certeza de saber o que fazer, quando perante aos olhos mundanos não posso saber a melhor forma de agir  se  tenho apenas 18 anos, e está uma realidade implacável sem deixar de ser confusa .
Não há hoje em dia, muitas pessoas capazes de compreender as incertezas presentes nesta minha vida de porquês; mas já cheguei a conclusão que nada poderá  abater-me  pois como filha da Senhora de meu destino  não sou inferior nem superior àqueles que não me compreendem, buscarei a eterna irmandade com o Planeta e suas criaturas, que respiram, vivem, sentem, nascem , morrem, enfim existem.A busca pela fraternidade universal nasceu comigo e me acompanhará até o fim desta jornada,e eu jamais farei questão de abandoná-la,pois este foi o caminho traçado pelos Deuses, com as provações que tenho de passar somada aos amores, desamores, êxitos e perdas, honras e desonras  que pertencem ao meu destino ; e somente a ele.

Meu corpo, foi consagrado à Deusa,Meu espírito foi jurado à Ela. Logo nenhuma atitude que tenha base no meu amor e/ou que provenha de mim será impura ou pecaminosa, pois minha é a face da mãe sobre a terra, e em seu nome é que existo.Não há quem possa tolher minha fé nem aqueles que desejam meu fracasso, pois posso enxergá-la em cada minuto mudo; em cada obstáculo e em cada bênção.Quando me entrego aos mistérios, posso reconhecê-la nos olhos de minha mãe, ou no sorriso de minha avó, para encontrá-la finalmente; na face do meu pior inimigo, e este será o meu maior mistério que reinará sobre todas as existências que me forem concedidas, para que no fim de tudo eu possa reconhecer o acalento, no colo d'Ela.

Enfim, toda esta base me sustenta e me capacita de ser eu mesma sem me tornar errada,injusta ou intolerante e a partir desta estrutura é que construo minha vida,com a fé e o amor  que pertencem a mãe de toda vida,senhora da morte,vértice do começo e espiral do fim.


Um comentário:

  1. Moara,

    quanta profundidade existe nas tuas palavras. Ao te ler, lembro de uma frase do livro A Menina que Roubava Livros: “Não ir embora: ato de amor e de confiança”. Quando te olho e quando leio o que escreves, assim te vejo : como quem fica segurando a mão de quem está apavorado com o furacão.

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